O Colégio de Nossa Senhora da Graça é uma instituição sem fins lucrativos, com mais de cinquenta anos ao serviço do ensino e da educação, localizado na sede da freguesia de Vila Nova de Milfontes, no litoral do concelho de Odemira.
Foi, assim, uma das primeiras ofertas educativas deste concelho, até mesmo, de toda a região a sul do Tejo e, mais especificamente, do Baixo Alentejo, respondendo às necessidades sociais e educacionais de uma vasta região.
O fundador desta obra manteve a seu cargo as funções de Diretor, até ao início dos anos 80.
Inicialmente, funcionou como escola exclusivamente para raparigas, em regime de internato, passando a abrir as suas portas a raparigas externas e, mais tarde, em outubro de 1968, aos rapazes, em regime de externato. Em 1975, foi criado também o regime de internato para os rapazes.
Em 1981, iniciou a oferta da educação do ensino Pré-Escolar, continuando a ser uma das pioneiras, no concelho de Odemira.
Na mesma época, o Colégio passou a integrar a Rede Pública de Ensino, através da celebração de uma parceria com o Estado, com o objetivo de responder às necessidades do Sistema Educativo Português, resultante da massificação do ensino, pós-25 de abril de 1974.
Esta parceria concretiza-se com o Contrato de Associação, celebrado com o então Ministério da Educação e das Universidades, em 1982, dirigido por João Fraústo da Silva, do VIII Governo Constitucional.
É nesta altura que a Direção do Colégio passou a ser colegial, constituída por três elementos, o(a) Diretor(a) Pedagógico(a), o(a) Subdiretor(a) e o(a) Secretário(a), estrutura que se tem mantido até hoje.
No início dos anos 90, o Colégio continuou a alargar a sua oferta educativa e formativa, com a implementação, em 1993, do ensino secundário dos cursos gerais e tecnológicos e ainda com a introdução do ensino recorrente, em período diurno, para o ensino básico, e noturno, para o ensino secundário.
No final dos anos 90, o Colégio deixou de funcionar em regime de internato. A partir do ano 2000, o Colégio passou a ter uma Direção exclusivamente leiga, continuando a apostar na qualidade das infraestruturas e dos equipamentos, na qualificação académica e profissional do corpo docente, bem como na estabilidade do mesmo, com vista ao sucesso educativo da comunidade que serve.
A conquista da AUTONOMIA PEDAGÓGICA foi um dos principais objetivos da atual Direção, tendo sido obtida, no ano letivo 2010/2011. As linhas orientadoras da ação desta Direção, consubstanciam-se na intensificação do trabalho em rede, através da articulação com os parceiros locais, regionais e nacionais e na gestão pedagógica participada, quer com a criação de órgãos pedagógicos com decisão intermédia, quer com o incentivo à participação dos Pais e Encarregados de Educação e dos Estudantes, através da sua representação no Conselho Pedagógico.
A comunicação com o exterior tem sido uma constante, promovendo a divulgação de informação e a transparência na ação educativa.
Monsenhor Joaquim Maria Lourenço
1900 – 1988